
A rodovia que corta a região sudeste do Tocantins está abandonada pelo Governo do Estado.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
O jornalista e morador da cidade de Almas, região sudeste, Rinaldo da Nóbrega, enviou fotos e falou de sua decepção com o Governo do Tocantins, leia-se administração Marcelo Miranda (MDB), sobre o abandono dessa estrada. “Uma importante rodovia que escoa a produção ligando a região sudeste do Tocantins à divisa da Bahia e a Brasília, está em completo abandono”, explica Rinaldo.
Buracos são tantos que emendam um no outro e se transformam em crateras. O pior trecho é após a cidade de Ponte Alta do Bom Jesus até Taguatinga. “Nesse percurso só tem uma pequena listra de asfalto em uma das pistas, a outra são tantos buracos que o asfalto sumiu voltando ao cascalho”, definiu o jornalista.
Cita ainda que durante a viagem que fez de van até Taguatinga “o veículo teve que recorrer ao acostamento, várias vezes, para desviar dos buracos”. E cobra do Governo do Tocantins uma “solução” imediata para que essa rodovia seja recuperada.
Duas coisas me chamam a atenção, esse desprezo do governador Marcelo Miranda com a região sudeste, a ponto de deixar acabar o asfalto de uma rodovia. Até que ficar sem asfalto não seria tão grave, mas, sem asfalto e ainda cheia de buracos, tem provocado acidentes e mortes. A outra é sobre os deputados que se dizem representantes da região, que a cada eleição aparecem com bonitos discursos e promessas que geralmente nunca são cumpridas. Porque esses “nobres” representantes não pressionam o governo sobre suas responsabilidades? Porque esse “nobres” representantes não destinam verbas para a restauração dessa rodovia?
Talvez também não se importem porque o povo não cobra dos políticos que façam seu papel. Alguns porque venderam o voto e não tem moral para questionar nada. Outros pela passividade do povo brasileiro, que só se revolta quando ocorre algum acidente com um parente, depois tudo acalma até o próximo acidente com o parente de outro. E assim segue o governo e os políticos “representantes” da região se fazendo de “cegos”, e deixando a população entregue à própria sorte.
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